sábado, 1 de março de 2008

Como é que disse?

Não resisto mesmo a transcrever aqui um bocado desta pérola que a Ana Gomes, a cada vez mais corrosiva, inoportuna e inquieta [politicamente falando, é óbvio] deputada europeia, eleita pelo PS [ops, que maçada…], nos traz no espaço onde ainda vai andando, o Causa Nossa.

Olha, olha! Uma espécie rara: um ministro de um Governo PS sem medo de denunciar de forma contundente a impunidade - política e criminal - de que há muito tempo, escandalosamente, vem beneficiando o Dr. Paulo Portas! Um Paulo Portas que se refina na rábula e agora ameaça o ministro com a justiça, por ofensa ao bom nome. Isto do bom nome é relativo, como com toda a gente - e este Portas chama-se Paulo. O ministro Jaime Silva tem o meu apoio e aplauso. Mas vai precisar de muito mais do que isso. É que no PS há gente com velhas e enraízadas cumplicidades com o Dr. Paulo Portas, como se percebeu no derrube da direcção Ferro Rodrigues/Paulo Pedroso. Como se percebe nas escutas do processo Portucale - que agora o novo Código de Processo Penal, muito oportunamente, impede a imprensa de transcrever. Gente que quando vê Paulo Portas em apuros, seja nos tribunal da Moderna, nas investigações do Portucale, ou de fortuita passagem por alguma esquadra de bairro, sempre dá um jeito, discreto, de lhe estender a mão.”

Depois disto tudo, do visado, ainda não se viu nenhuma reacção nem nenhuma conferência de imprensa [de pose bem institucional] para uma acçãozita, mesmo se apenas teórica.

Curiosa, esta reacção, hoje em Barcelos:
Manuel Monteiro estranha que Portas e Jorge Coelho não reajam a acusações de Ana Gomes”.

Palavras para quê? Deve ser dos meus olhos…

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